AULAS 3 e 5 EAD DIAS 16 e 23/8: Livro Didático 1 - Empreendedorismo: conceitos fundamentais

Site: Moodle IFSC
Course: Empreendedorismo
Book: AULAS 3 e 5 EAD DIAS 16 e 23/8: Livro Didático 1 - Empreendedorismo: conceitos fundamentais
Printed by: Guest user
Date: Wednesday, 3 July 2024, 5:30 AM

 

Prezado aluno,

Seja bem vido à disciplina de Empreendedorismo no 2o semestre do curso Técnico em Administração do IFSC Câmpus Tubarão. Nesta etapa do curso, você aprenderá conceitos importantes relacionados ao empreendedorismo e à gestão de pequenos negócios. Mais do que aprender os conceitos, o objetivo do nosso curso – e de cada tópico de estudo – é fazer com que competências sejam desenvolvidas, ou seja, que você compreenda de modo geral como a gestão acontece dentro de um pequeno negócio e como a atitude empreendedora pode ser realizada em um pequeno empreendimento, no contexto do seu trabalho e na sua própria vida.

Você já deve ter ouvido falar que o empreendedorismo é um movimento que se torna cada vez mais importante nos dias atuais. O acesso dos jovens ao mundo do trabalho é cada vez mais complicado. As empresas buscam qualificação aliada à experiência profissional. Conciliar as duas coisas nos dias de hoje, sabemos, é muito difícil.
O empreendedor é uma importante figura que aparece nesse cenário, contribuindo para o crescimento econômico, geração de emprego e renda. A arte do empreendedorismo é algo que pode ser ensinado, seja na criação do próprio negócio ou na busca por inovações dentro de sua própria empresa, recriando processos e produtos. O fundamental é saber como identificar, avaliar e agarrar uma oportunidade.
Os conhecimentos nessa disciplina serão de grande importância não só no decorrer de seu curso, mas também em toda sua vida. Aprender a empreender significa aprender a pensar, liderar, agir e inovar. É algo necessário todos os dias, em qualquer tipo de empresa ou em qualquer tipo de atividade que você possa desenvolver.
No decorrer de nossas aulas, além dos conceitos de empreendedorismo, você conhecerá as características inerentes ao perfil empreendedor e aprenderá a construir um importante instrumento para o sucesso dos empreendimentos: o plano de negócio.

Bons Estudos!

 

1 O que é um empreendedor? O que é empreendedorismo?

Neste primeiro capítulo, você será apresentado a conceitos importantes relacionados ao empreendedorismo, que serão utilizados ao longo de todo o curso. As questões que mais se destacam são:

O que é um empreendedor?

O que é empreendedorismo?  

Você compreenderá que, diferentemente do conceito tradicional de empreendedorismo, em que o empreendedor é a pessoa que abre o seu próprio negócio, no contexto moderno, o empreendedor pode estar nos mais variados tipos organizacionais e, até mesmo, fora das organizações/empresas. 

Definir um empreendedor ou o que é empreendedorismo é algo complexo, pois existem inúmeras definições e entendimentos sobre o tema (FERREIRA; SANTOS; SERRA, 2010). Além disso, ao longo dos tempos, essas palavras e seus entendimentos sofreram mudanças. Sendo assim, ao utilizar as palavras empreendedor – ou empreendedorismo – devemos ter em mente que podemos estar utilizando um conceito tradicional (que ainda pode ser usado em determinadas situações), ou um conceito moderno do termo.

A IMPORTÂNCIA DO PEQUENO EMPREENDEDOR NA FORMAÇÃO DO BRASIL

O historiador, jornalista e cientista político Jorge Caldeira traz uma reflexão sobre o empreendedor brasileiro, destacando sua importância para entender a construção da economia e a formação do país. (Clique aqui para assistir o vídeo)

 

Vamos entender essas utilizações?

1.1 Conceito tradicional de empreendedor

Antigamente, o empreendedor era entendido como aquele indivíduo que abria um negócio próprio ou era dono de uma empresa. Com este entendimento um dono de uma padaria, um vendedor de sorvetes, um advogado autônomo ou qualquer pessoa que era dono de um empreendimento poderiam ser considerados empreendedores. Ser empreendedor (no conceito tradicional) estava, portanto, relacionado a possuir um empreendimento, ser dono de um negócio próprio.

Considerando este “conceito tradicional” (ligado à questão de ser dono de um empreendimento/empresa) o empreendedor podia ser considerado como um empreendedor por oportunidade ou um empreendedor por necessidade (DORNELAS, 2008).

empreendedor por necessidade é aquela pessoa que inicia um negócio para sobreviver. Na verdade, acaba não sendo uma opção, mas uma necessidade abrir um negócio próprio. Comumente quem perde o emprego e não consegue voltar ao mercado de trabalho, ou, ainda, quem não tem uma fonte de renda adequada/suficiente para sustentar sua família acaba por realizar o que chamamos de empreendedorismo por necessidade.é aquele sujeito que abre seu negócio motivado por uma oportunidade de melhorar de vida. Muitas vezes ele possui um emprego formal ou mesmo algum tipo de renda que sustenta sua família, mas decide empreender (montar um negócio próprio) por acreditar que é o melhor caminho para o sucesso financeiro e pessoal.

Quando vemos, por exemplo, a funcionária de uma floricultura deixando (por livre vontade) seu emprego para abrir um restaurante (ou mesmo uma nova floricultura) acreditando que se sentirá mais realizada financeira ou pessoalmente, podemos dizer que ela é uma empreendedora por oportunidade, ou este é o empreendedorismo por oportunidade.

Se por outro lado, esta funcionária é demitida da floricultura e, mesmo querendo, não consegue voltar para o mercado de trabalho, como funcionária de outro empreendimento, sendo “obrigada” a montar um pequeno negócio para prover seu sustento, estamos diante de uma empreendedora ou empreendedorismo por necessidade.

Já o empreendedor por oportunidade é aquele que identifica uma determinada necessidade ou desejo do mercado. ssa demanda cria a oportunidade para que esse empreendedor ofereça a solução que as pessoas pedem sob a forma de um produto ou serviço.

Empreendedores por oportunidade são, portanto, pessoas extremamente observadoras e atentas às demandas dos mercados. Unindo as suas reservas financeiras e os seus conhecimentos, tomam a atitude ousada de superar os desafios de ter um negócio, mas fazem isso por escolha.

A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM)  de 2021 mostra que 48,9% dos novos negócios no país são abertos ou mantidos com o empreendimento por necessidade. A GEM é uma sondagem feita em 50 países e coordenada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) no Brasil. O país participa da pesquisa desde 2002. 

Ainda alto, o número de empreendedores por necessidade teve uma leve queda em relação a 2020 (50,4%). Esse é um indicativo de melhora do mercado de trabalho, com a maior flexibilização da economia depois da pandemia da Covid-19.

A pesquisa também mostrou que cerca de 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendem e que querem abrir um negócio nos próximos três anos. Desse total, 1/3 teria sido motivado pela pandemia da Covid-19. Pela primeira vez, a pesquisa GEM também identificou que ter uma empresa é o segundo maior sonho do brasileiro.



1.2 Conceito moderno de empreendedor

Atualmente, o conceito moderno de empreendedor não está necessariamente ligado ao fato de alguém ter um negócio próprio. Isso quer dizer que mesmo que um indivíduo não seja dono de uma empresa, pode ser considerado um empreendedor. Até mesmo um funcionário que trabalha dentro de uma empresa pode ser empreendedor.

 Há muitos brasileiros que querem empreender, serem donos de seu próprio negócio - mas uma parte deles nem sabe o que realmente ser empreendedor significa.
Neste vídeo Marcelo Blay, criador da Minuto Seguros, mostra neste vídeo para empreendedores o que define ser um empreendedor.

 

Na verdade, no conceito moderno de empreendedorismo, ser empreendedor não está ligado à atividade ou à posição de trabalho que um indivíduo tem dentro de uma empresa, mas está relacionado ao modo que o indivíduo realiza suas atividades, ou seja, está ligado a uma “atitude empreendedora”.

Com este entendimento, diferentes sujeitos podem ser vistos como empreendedores (administradores e até mesmo funcionários de uma empresa podem ser considerados empreendedores).

Perceba que no entendimento moderno de empreendedorismo, quem é dono de um negócio próprio pode igualmente ser considerado empreendedor, mas não será necessariamente. Isso porque ser empreendedor não está ligado a “o que” se faz, ou a posição de trabalho que um indivíduo tem dentro de uma empresa, mas ao “como” se faz o trabalho, ou desempenha determinada atividade.

Ser empreendedor não está ligado a “o que” se faz, mas ao “como” se faz.

 Conheça as 10 características empreendedoras 

 

Quem pode ser considerado um empreendedor?

Existem aspectos marcantes quando falamos sobre empreendedor e empreendedorismo. Sendo assim, procure pensar em algumas palavras que você julga relacionadas ao tema empreendedorismo e compare com as palavras listadas a seguir.

Quando falamos de empreendedorismo é comum que lembremos de palavras como oportunidade, novidade, criação de valor, criatividade, riqueza, risco, incerteza, crescimento, mudança, iniciativa... Estas são algumas, mas muitas outras palavras poderiam ser acrescentadas nesta lista.

Considerando estas questões, note que o conceito de empreendedor não tem necessariamente ligação com a questão de ser dono de um negócio próprio. Tem a ver com a criação de algo novo, que seja valorizado por alguém, que transforme positivamente o ambiente, buscando recompensas e assumindo riscos.

Isso implica em entender EMPREENDEDORISMO como um processo de criação de algo novo e de valor, comumente relacionado à implementação de um novo negócio no mercado, mas também entendido como um processo que promove a mudança (o algo novo e de valor) dentro e fora das organizações.  Neste entendimento, diferentes sujeitos podem ser vistos como empreendedores (empresários, inventores, administradores, e até mesmo funcionários de uma empresa).

Por fim, vale lembrar, que os riscos e as recompensas não são necessariamente financeiros (dinheiro). Riscos psicológicos (fracassar, por exemplo) e recompensas psicológicas (ser dono de um negócio próprio, liderar, por exemplo) são elementos ligados fortemente à questão de ser empreendedor.

Em um conceito moderno de empreendedorismo, um empreendedor é aquele sujeito que ao mesmo tempo:

  • Toma a iniciativa para criar algo novo e de valor para si próprio e/ou também para os outros.

  • Utiliza dos recursos disponíveis (tempo, dinheiro, conhecimento, esforço, etc.), de forma criativa, para realizar seu empreendimento e transformar o ambiente social e econômico onde vive.

  • Assume riscos de insucesso do empreendimento, quer sejam riscos financeiros, sociais, ou psicológicos/emocionais.

  • Vai em busca de recompensas seja ela sob a forma financeira/ independência/ reconhecimento social/realização pessoal.

(FERREIRA, SANTOS, SERRA 2010)

 
Conhece o Fabrício, aquele moço que usa a bike para fazer entregas em Tubarão?
  Clique aqui para acessar à reportagem.

 

 

Características empreendedoras (SEBRAE, 2018)

Cada empreendedor tem sua realidade, seus objetivos e desejos. Trazer a informação para o seu dia a dia, dando seu toque pessoal e conseguindo, a partir daí, fazer novas descobertas e novos usos, é o que chamamos de conhecimento. O conhecimento é o caminho mais curto entre um problema e a sua solução.

• Assumindo o controle

Não é preciso sofrer imaginando obstáculos intransponíveis, muito menos ficar se comparando com outras pessoas ou se lamentando por achar que não tem sorte ou que certas oportunidades não aparecem. Basta agir, assumir o controle da vida e dos negócios (você é o cara, lembra?). Isso é o básico. Um empreendimento é como um carro: por melhor que ele seja, não anda sozinho, alguém precisa assumir o controle e cuidar da direção. Esse alguém é você.

• Vencendo as dificuldades

Para dirigir um carro é preciso conhecimento. Para dirigir um empreendimento, o empreendedor também precisa desenvolver habilidades e aprimorar o seu conhecimento.

Um empreendimento tem muito mais pedais, alavancas e botões do que um simples veículo. No seu negócio, por exemplo, você tem de conhecer bem seus produtos e clientes, procurar se destacar da concorrência, atuar no mercado.

Temos que admitir que esse “trânsito”, ou seja, esse ambiente chamado mercado, em que todo empreendedor atua, é bem mais complexo e muito mais exigente.

As dificuldades sempre aparecem e você tem que as superar. É preciso ser persistente, arriscar caminhos, se informar, buscar o máximo de eficiência, sem abrir mão da qualidade.

• Valorizando o sucesso

Focar o sucesso, a autoconfiança e muito trabalho! O sucesso de um empreendimento envolve muitos fatores e está bastante associado ao lucro obtido, mas não é só isso. Está associado também ao conhecimento que você tem do seu negócio, dos seus clientes, ao seu nível de satisfação em levantar todos os dias e acreditar que, ao abrir as portas do seu negócio, terá um dia de muita satisfação.

No seu caso, o sucesso reflete-se de forma direta na sua vida, mais precisamente na sua qualidade de vida. Por isso é importante utilizar todos os meios disponíveis para alcançá-lo.

É preciso ir além dos objetivos imediatos, como, por exemplo, pagar uma promissória, colocar comida em casa, sobreviver. Ir além quer dizer acreditar no seu trabalho como meio de fazer a vida melhorar, visualizar seus objetivos nesse sentido, planejar o caminho a seguir e ficar atento às oportunidades.

• Autoconfiança e independência

Essas características do empreendedor de sucesso fazem a diferença. Elas estão intimamente ligadas a outras qualidades, como iniciativa, disposição de correr riscos calculados, busca de informações e tudo o mais que possa deixar você com aquela confortável sensação de segurança. Garantidas as boas condições do trabalho, por que não agir com autoconfiança e independência? 

• Procure assegurar condições básicas;
• Aja com conhecimento de causa;
• Demonstre essas características para seus clientes, fornecedores e concorrentes;
• Não confunda autoconfiança e independência com arrogância e intransigência; negociar é sempre buscar.

• Persistência

Todo mundo pode conquistar grandes vitórias sendo persistente. O importante é não se abater com as dificuldades: elas fazem parte da vida. Uma criança, quando começa a andar, cai diversas vezes, pode até chorar, mas não desiste. Quando menos se espera, lá vem ela caminhando como se soubesse andar desde que nasceu. A persistência é uma qualidade a ser cultivada. Por isso:

• Não se deixe abater;

• Procure saber como melhorar para ter mais chances da próxima vez;

• A persistência requer inteligência;

• Não confunda persistência com teimosia.

• Comprometimento

Ter comprometimento é uma qualidade de quem leva a sério o que faz. De quem é capaz de sair da zona de conforto em função de algo importante para o seu negócio. Por exemplo, você tem que entregar uma encomenda em uma segunda-feira, sem falta, e isso o obriga a trabalhar domingo - logo naquele domingo, em que o time do seu coração tem um jogo importante. E você trabalha, porque é comprometido!

• Não tenha medo de parecer comprometido com o seu negócio;

• Sem comprometimento, não se criam vínculos;

• Só o empreendedor comprometido alcança suas metas.

O professor Eugenio Mussak, em seu livro Caminhos da Mudança (MUSSAK, 2008), identifica as cinco condições básicas para que ocorra o comprometimento em qualquer tipo de relação:

1. Admiração;
2. Respeito;
3. Confiança;
4. Paixão
5. Intimidade

No seu caso, essas condições misturam-se e indicam que, qualquer que seja a ocupação, é importante gostar do que se faz, confiar nos resultados, conhecer intimamente os detalhes do serviço, ter respeito por suas próprias conquistas e por todas as pessoas com as quais você lida, especialmente por seus clientes.

• Dez características empreendedoras

• Estabelecer metas;
• Buscar oportunidades e ter iniciativa;
• Buscar informações;
• Conquistar parceiros e formar minha rede de contatos;
• Manter a qualidade de meus produtos e serviços e a
eficiência do meu negócio;
• Planejar e checar se esses planos estão sendo realizados;
• Estar comprometido com meus projetos;
• Ser persistente;
• Correr riscos calculados;
• Ser independente e autoconfiante.

Nas décadas de 1950/1960, alguns cientistas estudaram o comportamento empreendedor e perceberam que empresários bem-sucedidos apresentavam certas características de personalidade parecidas, tais como autoconfiança, motivação e iniciativa.

Sugerimos que você pense em cada uma dessas qualidades e tire suas conclusões. Reflita sobre como as praticar em seu empreendimento.

 

 

Desafio do marshmallow ajuda a desenvolver empreendedores.

  Clique aqui para assistir o vídeo!

Diariamente em cada cidade, país e continente do planeta, milhões de negócios são abertos por empreendedores. São empreendimentos das mais infinitas formas e tamanhos, tendo em vista atender as necessidades de consumo de milhares de pessoas. A diversidade de negócios possíveis para um pré-empreendedor explorar é incalculável, assim como os fatores e elementos que antecedem a constituição de um empreendimento. Mas um fator existe na constituição de todos os empreendimentos e sem ele o próprio empreendedor não existiria. Veremos nos próximos tópicos esse fator tão importante para constituição de um negócio, a motivação para empreender.

As principais motivações para empreender

A motivação está presente no início de todos os empreendimentos, embora possa ser diferente e particular como os próprios objetivos de cada empreendedor. A motivação nasce dentro de cada pessoa impulsionada por vários incentivos diferentes.

As motivações estimulam a pessoa para uma atividade, agem como forças que despertam ações, afetando os pensamentos, emoções e comportamentos das pessoas.

  • Desejo de não ter patrão. A ideia de não ter patrão pode indicar uma disposição de desenvolver uma própria visão de como empreender e administrar uma empresa.
  • A falta de emprego pode obrigar um indivíduo a recorrer a um negócio próprio como alternativa de sobrevivência. Nesses casos também nascem muitos negócios informais.
  • Por vocação, considera-se que aqueles que demonstram alguma vocação para exercer algum tipo de trabalho têm muitas chances de sucesso.
  • Desejo fazer algo por si mesmo. Esse é o espírito empreendedor colocado na prática. Mas é preciso se preparar para dar certo porque não há milagres e o mercado é cada dia mais competitivo.

Segundo Degen (1989, p.14) um dos principais autores nessa área, os motivos que levam uma pessoa a ter seu negócio próprio são:

  • Vontade de ganhar muito dinheiro, mais do que seria possível na condição de empregado;
  • Desejo de sair da rotina e levar suas próprias ideias a diante;
  • Vontade de ser o próprio patrão e não ter de dar satisfações a ninguém sobre seus atos;
  • Objetivando provar a si e aos outros de que é capaz de realizar um empreendimento;
  • Desejo de desenvolver algo que o realize e traga benefícios, não só para si, mas para a sociedade.

Os principais autores, pesquisadores e órgãos que desenvolvem estudos e trabalhos na área de empreendedorismo, fizeram suas listas próprias das motivações para empreender, sendo assim, essas listas não são idênticas. Contudo algumas motivações que considero as principais aparecem em praticamente todas as listas. Por exemplo, realização pessoal apenas sofre variação no nome, sendo escrita por alguns autores como autorrealização.

Gerar o próprio emprego

São inúmeras as razões de demissões sem ou por justa causa, que atingem os empregados de todas as áreas, idades, níveis educacionais e sociais. Os motivos que levam os patrões a demitir são muitos, desde fatores econômicos, passando pela evolução da robótica, pelas privatizações, terceirizações, e, de um modo geral, pelos avanços tecnológicos que buscam e conseguem substituir o homem em funções que antes eram de seu exclusivo desempenho.

“O emprego não mora aqui. Onde é a sua nova morada? Esse será o dilema do século XXI, quando o indivíduo perceber que o seu melhor desempenho como empregado não será suficiente para a manutenção de seu posto de trabalho” (SOUZA, 2001, p. 96).

Atualmente, cresce a falta de empregos promissores e seguros, por isso já estamos vivendo na era do autoemprego onde a tendência é que de maneira cada vez maior as pessoas tenham que gerar suas próprias oportunidades de trabalho, ou seja, empreender.

A necessidade de gerar o próprio emprego mais rápido possível, buscando o próprio sustento, pode levar o pré-empreendedor a cometer muitos erros que aumentam os riscos de empreender. A urgência em abrir um negócio para ganhar dinheiro logo no primeiro mês, pode levar o desempregado a pegar a primeira ideia, ou montar o primeiro negócio que apareça na sua frente, sem se preocupar por exemplo, em fazer uma análise ou um plano de negócios que normalmente leva alguns meses para ser elaborado e testado.

As pressões psicológicas provocadas pelo desemprego expõem o homem ao medo de passar por necessidades. É normal que, quem está sem alternativas “agarra-se ao primeiro pedaço de madeira que passa no meio do oceano”, ou seja, age impulsivamente em busca de ganhar dinheiro para o seu sustento. Empreender é um ato arriscado por natureza e feito de forma impulsiva torna-se “andar em uma corda bamba em um precipício.”

Ganhar muito dinheiro

Começar com uma grande ideia e pouco dinheiro e se tornar um empreendedor de sucesso. Ganhar muito dinheiro tendo vários empreendimentos bem sucedidos. Você acha isso impossível?

Pois, saiba que essa é a historia de vida de muitos empreendedores. Mas como já diz o ditado popular, “Só no dicionário que Riqueza e Sucesso vêm antes do Trabalho”. Meses e até anos de preparação, capacitação e muito trabalho é a realidade de vida dos empreendedores bem sucedidos.

Existem dois grupos de empreendedores, que pensam diferente com relação o que seja a riqueza. Para alguns a riqueza é aquele padrão colocado pela sociedade, ou seja, pelos padrões dos ricos e famosos da TV e das revistas. Para outros a riqueza não está ligada só a quantidade de dinheiro. Estas pessoas, na maior parte tem uma compreensão mais clara dos valores sociais, criando os seus próprios padrões de realização pessoal e riqueza. As noções de riqueza e sucesso são muito particulares, o que pode ser riqueza e sucesso para seu pai, pode não ter o mesmo valor para você. Então é você quem tem que decidir o tanto de riqueza, sucesso e realização pessoal, que vai lhe fazer feliz.

Segundo Dolabela (1999, p.390), entre os jovens empreendedores o conceito de riqueza vem mudando, eles estão colocando em segundo plano ou talvez como consequência, os critérios externos de sucesso, como status ou altos lucros, valorizando então muito mais os critérios internos, como a autorrealização, que para os jovens empreendedores está fortemente associada ao sucesso.

Essa é para você pensar! 
“Homem pobre não é aquele sem um centavo, mas aquele sem sonhos” Harry Kemp (1883-1960) Poeta norte americano.
Os empreendedores motivados por enriquecer rapidamente criam expectativas exageradas sobre os lucros do empreendimento, muitas vezes fogem da realidade e correm o risco de perder o foco do que é realmente necessário para o seu negócio, às vezes cometem o erro de pegar o dinheiro dos lucros para mostrar um padrão de vida superior ao que tinham antes de ser empresário, deixando de fazer os investimentos necessários para manter o negócio saudável. Provavelmente você já deve ter escutado esse comentário sobre alguém: “fulano abriu um negócio, começou a ganhar dinheiro, logo comprou um carrão, vivia gastando nas festas e quebrou que apartou”, porém o ditado popular apresenta a solução: “é devagar que se chega ao longe”. Começar pequeno é a realidade da maioria dos empreendimentos, sendo também pequenos os lucros e os pró-labores (salário que o dono da empresa se paga). Podem e devem ser grandes, os sonhos, os objetivos reais e a certeza de que somente com o estudo, capacitação e muito trabalho é possível ser “rico” de verdade.

“Ficar rico não é o objetivo dos empreendedores. Eles acreditam que o dinheiro é conseqüência do sucesso dos negócios.” (DORNELAS, 2001, p. 32)

Ser o próprio patrão

Vontade de trabalhar com o que quer, se sentir livre, provar que é capaz de ser empresário; são sentimentos que fazem parte da motivação para ser o próprio patrão.

Existem pessoas que até gostam do trabalho que fazem e da condição de empregado. Mas não aguentam mais o patrão, ou porque foram humilhadas, exploradas, não tinham seu trabalho reconhecido ou muitos outros motivos. Abrir um negócio tendo como motivação pensamentos e sentimentos negativos como a raiva, por exemplo, geralmente levam a pessoa a cometer erros na hora de escolher e montar um empreendimento, o fracasso então é coisa quase certa. O pior nestes casos é que o fracasso revive as situações de impotência de quando a pessoa era empregada, trazendo a sensação de medo e incerteza de empreender de novo.

O empregado que deseja abrir um negócio para ser o próprio patrão, deve olhar para sua história profissional. Porque empregados com experiência no tipo de negócios em que pretendem abrir, normalmente já viveram as situações do dia a dia que são importantes para aquele tipo de negócio. Assim diminuem a possibilidade de quando for o patrão, não saber ou não gostar de trabalhar no seu empreendimento.

“Temos inúmeros exemplos de empregados que se desligaram de suas empresas para montar seu próprio negócio e concorrer com êxito contra seu antigo empregador.” (DEGEN, 1989, p. 26)

Antes de empreender é necessário a pessoa analisar as possíveis situações que passará a viver quando for o próprio patrão. Falta do salário certo no dia certo; as férias, folgas, feriados e fins de semana muitas vezes são deixados para depois; passar a pagar o décimo terceiro salário ao invés de recebê-lo. Essas são algumas das situações que o ex-empregado e atual empreendedor têm que ter coragem para enfrentar sem se arrepender da sua escolha.

Você já se imaginou tendo que liderar contratar ou demitir empregados? Tendo que decidir o que eles vão fazer, quando vão fazer, como vão fazer e onde vão fazer suas tarefas diárias. Saiba que essas são algumas das muitas funções dos empreendedores.

No seu negócio o empreendedor é o patrão e na maioria das vezes, também tem que ser o administrador, o gerente e o vendedor dos seus produtos ou serviços. Por isso sempre é bom fazer cursos e buscar aprender sempre mais nessas áreas.

A cultura do emprego seguro (de preferência num órgão público) de uma futura aposentadoria certa e tranquila é muito forte na sociedade. A família, parentes, amigos e vizinhos, normalmente não acham que ser empreendedor, é uma opção de carreira, mas sim uma falta de opção. Eles não conseguem entender como uma pessoa bem preparada com chance de conquistar bons empregos, prefere seguir a carreira de empreendedor. Esses fatores forçam o empreendedor a ter que provar (mesmo que não seja a sua intenção) que é capaz de não apenas abrir um negócio, mas também que aguentará as provações da vida de patrão.

Apesar de todos os riscos e responsabilidades de quem quer ser o próprio patrão, a atividade empreendedora tem muitos fatores positivos que superam os negativos, entre eles podemos citar:
  • Realização pessoal;
  • Liberdade para desenvolver novas ideias;
  • Realização dos seus sonhos;
  • Poder usar sua criatividade sem restrições;
  • Levar em conta seus interesses particulares;
  • Utilizar seus talentos;
  • Enfim, fazer do seu empreendimento o seu projeto de vida.

Realização pessoal
O economista austríaco Joseph Schumpeter e sua legião de seguidores acreditam que o empreendedor seja o “motor da economia”, pois é ele o responsável por mover todas as inovações criativas de produtos ou serviços existentes no mundo. Seguindo a mesma linha de raciocínio, percebe-se que a Realização Pessoal é o “motor do empreendedor”, pois representa a força que move o empreendedor dando motivação para ele ser inovador, criador, determinado, persistente, comprometido, ou seja, a realização pessoal fornece energia ao espírito empreendedor, formando verdadeiramente o conjunto dos elementos necessários para que um empreendimento tenha sucesso.
Como você já viu no começo desta unidade de estudo, o empreendedor é o alvo de muitas pesquisas. As pesquisas feitas sobre autorrealização ou realização pessoal (que são a mesma coisa), indicam que o empreendedorismo oferece graus elevados de realização pessoal. O motivo apontado é que o negócio pode ser o reflexo da alma do empreendedor, com todas as suas características e preferências pessoais. A atividade empreendedora faz com que o trabalho e o prazer andem juntos. Isso mesmo, os empreendedores trabalham por prazer, você pode imaginar uma coisa dessas? A maior parte dos trabalhadores tem depressão na segunda-feira e adora os feriadões para fugir do trabalho. Por outro lado é muito comum encontrar empreendedores realizados que se consideram sortudos por fazerem o que gostam e sentem prazer em trabalhar até nos finais de semana.
“Cada um de nós se realiza e se satisfaz de forma diferente. Por isso, cada um tem que fazer sua escolha na procura de um negócio, pelo qual sinta atração pessoal. Sem essa atração e entusiasmo, o empreendimento não terá sucesso”. (DEGEN 1989, p.48)
A escolha do tipo de negócio que se quer iniciar deve estar baseada nas preferências, experiências e expectativas do empreendedor. Pois toda pessoa geralmente tem alguma aptidão ou talento e quando faz alguma atividade porque gosta, certamente o fará bem feito. O conceito chave é: se uma pessoa faz algo que lhe realiza, consequentemente trabalhará mais intensamente, mais horas, conservando a motivação e satisfação pelo trabalho.Para o pré-empreendedor conseguir alcançar seus objetivos, é aconselhável que ele desenvolva uma autoanálise séria sobre sua personalidade. Conhecer as próprias características e avaliar suas virtudes e limitações; fornece ao futuro empreendedor, um conjunto de informações que são muito valiosas para que ele possa evitar os empreendimentos que explorem os seus pontos fracos que não possam ser melhorados, dando preferência a outros que privilegiem os seus pontos fortes e as suas características de personalidade.A lucratividade que um negócio pode ter é muito importante, pois os lucros são a base do comércio. Porém, as preferências pessoais do empreendedor devem ser consideradas muito mais importantes que lucratividade do negócio, pois o empreendedor não trabalha só por dinheiro, ele precisa se realizar e ter prazer com o seu empreendimento. Se por algum motivo o ramo de negócio não desperte a atração pessoal do empreendedor ou por alguma razão o chateia, isso o desmotivará, impedindo a dedicação e o entusiasmo necessário para enfrentar as longas horas de trabalho indispensáveis para o seu sucesso.

Dolabela, 1999, p. 45 “O empreendedor sempre quer realizar os seus próprios sonhos. É alguém que busca incansavelmente a autorrealização”.

 
Como saber se tenho perfil para ser um empreendedor? O Sebrae disponibilizou um teste sobre as razões para empreender.  
Você sabia que existem quatro perfis mais comuns entre os empreendedores brasileiros? Pois é, esses perfis são diferenciados por um conjunto de características, atitudes e expectativas que juntas compõem o cenário do empreendedorismo brasileiro.

Caso tenha interesse, baixe o material do Sebrae para ter acesso ao teste. Clique aqui

 

Considerações Finais

A caminhada para a sobrevivência de uma empresa não é fácil, requer planejamento, preparo e constante dedicação de quem a criou. Parabéns pela sua permanência! Procure dedicar-se cada dia mais, realize os exercícios propostos e conclua com sucesso seus estudos.

Referências

BIAGIO, LUIZ ARNALDO. Empreendedorismo: construindo seu projeto de vida. Barueri: Manole, 2012. 249 p. ISBN 978-85-204-3325-6.

BLAU, P.M; SCOTT, W.R.. Organizações formais: uma abordagem Comparativa. São Paulo: Atlas, 1979.

CERBASI, Gustavo Petrasunas; PASCHOARELLI, Rafael. Finanças para empreendedores e profissionais não financeiros. Saraiva, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 2ª ed. rev. E atualizada - São Paulo: Saraiva, 2007.

CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. Elsevier Brasil, 2003. COBRA, Marcos. Administração de marketing no Brasil. Elsevier Brasil, 2009.

CHIAVENATO, IDALBERTO. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. 4. ed. São Paulo: Manole, 2012. 315 p.

CHÉR, Rogério. Empreendedorismo na veia: um aprendizado constante. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier-Campus-Sebrae, 2014. 248 p.

CROCCO, Luciano et al. Fundamentos de marketing: conceitos básicos. São Paulo: Saraiva, v. 1, 2006.

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor: Fundamentos da Iniciativa Empresarial. São Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DOLABELA, Fernando. Empreendedorismo: a reinvenção através do sonho. Revista Empreendedorismo: o fazer e o pensar SEBRAE, Brasília, v. 1, n. 1, p. 63-79, out/nov, 2001.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo. Elsevier Brasil, 2008. ETZIONI, A. Organizações modernas. 8.ed. São Paulo: Pioneira, 1989.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo para visionários: desenvolvendo negócios inovadores para um mundo em transformação; Rio de Janeiro: LTC, 2014.

FARAH, Osvaldo Elias; CAVALCANTI, Marly; MARCONDES, Luciana Passos (Org.). Empreendedorismo estratégico: criação e gestão de pequenas empresas. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

FERREIRA, Manuel Portugal; SANTOS, João Carvalho; SERRA, Fernando Ribeiro. Ser empreendedor–pensar, criar e moldar a nova empresa. Lisboa, Portugal: Sílabo, 2010.

FILION, Louis Jacques. Carreiras empreendedoras do futuro. Revista Empreendedorismo: o sonhar e o fazer SEBRAE. Brasília, v. 1, n. 1, p. 35-51, out/nov, 2001.

GUINDANI, Roberto Ari; MARTINS, Tomas Sparano; SERTEK, Paulo. Administração e planejamento estratégico. 2. ed. , rev. atual. amp. Curitiba: IBPEX, 2009.

HAMPTON, D.R.. Administração contemporânea. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1992

KOTLER, Phillip. Marketing para o século XXI: como criar, conquistar e dominar mercados. Tradução de Carlos Szlak. São Paulo: Ediouro, 2009.

MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Fundamentos de administração. São Paulo: Atlas, 2009.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia e práticas. 32. São Paulo: Atlas, 2014.

PORTER, M. Estratégias Competitivas Genéricas. In: Estratégia Competitiva: técnicas para análise de indústrias e da concorrência. Rio de Janeiro: Campus, 1986.

SEBRAE. Como agir de maneira empreendedora? Brasília : Sebrae, 2018.

SOBRAL, F. & PECI, A. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008

STONER, James A. F; FREEMAN, R. Edward;. Administração. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.

Ficha Técnica

Este material foi elaborado pelos professores e pela equipe pedagógica e de materiais didáticos do Cerfead.

[ Conteúdo ]

Professor Alfredo Ribeiro Cárdenas

Professora Tatiani Fernandes Teixeira

Professora Gabriela Pelegrini Tiscoski

[ Desenho educacional ]

Maria da Glória Silva e Silva

[ Design gráfico ]

Daniel Mazon da Silva

FILMES E SÉRIES PARA VOCÊ SE INSPIRAR A EMPREENDER


Resultado de imagem para Joy: O nome do sucessoJoy: O nome do sucesso

O filme é a biografia de Joy Mangano, empreendedora, inventora e atual presidente da Ingenious Designs. Joy é mãe solteira que vive com os dois filhos, a mãe, a avó e o ex-marido. Depois que seu pai sai de casa, Joy se vê obrigada a tomar conta da casa e acaba deixando para trás os sonhos de uma criança prodígio. Isso muda com o retorno do pai, então a empresário decide investir em si mesmo: cria um esfregão mais prático e seguro e passa a correr atrás para garantir sua produção e distribuição, mesmo sem o apoio de sua família.


Resultado de imagem para A REDE SOCIALA Rede Social

“A Rede Social” conta a história da fundação do Facebook. Em 2003, o então estudante Mark Zuckerberg, da Universidade de Harvard, tem a ideia de criar um site para que os estudantes de Harvard pudessem avaliar a beleza das garotas da faculdade. Em poucos horas, incluindo a invasão dos servidores dos alojamentos para disponibilizar nome e foto das estudantes, Mark põe no ar o FaceMash, o que futuramente se tornaria a maior rede social dos dias de hoje, conhecida por nós como Facebook. Seis anos mais tarde, Zuckerberg se tornaria o mais jovem bilionário da história devido ao sucesso de seu projeto.


Resultado de imagem para Jerry Maguire: A Grande ViradaJerry Maguire: A Grande Virada

Jerry Maguire é um agente esportivo bem-sucedido no ramo, mas uma noite escreve uma declaração de 25 páginas que sugere que os agentes tenham menos clientes e passem a usar um tratamento mais humano com eles. Este fato provoca sua demissão e, em um curto espaço de tempo, ele começa a perder de uma só vez todos os seus clientes, sendo obrigado a concentrar toda a sua energia e potencial em seu único cliente, um temperamental jogador de futebol americano.


CHEF

Imagem relacionadaCarl Casper é o chef de um restaurante badalado de Los Angeles, mas volta e meia enfrenta problemas com o dono do local por querer inovar no cardápio ao invés de fazer sempre os pratos mais pedidos pelos clientes. Um dia, um renomado crítico gastronômico vai ao restaurante e publica uma crítica bastante negativa, baseada justamente no fato do cardápio ser pouco criativo. Furioso, Casper vai tirar satisfação com ele e acaba demitido. Pior: a briga vai parar na internet e se torna viral, o que lhe fecha as portas nos demais restaurantes. Sem saída, ele recebe a ajuda de sua ex-esposa para reiniciar a vida no comando de um trailer de comida.


Um bom ano

Resultado de imagem para Um bom ano FILMEAos 11 anos, Max Skinner é cuidadosamente educado na arte de saborear vinhos por seu tio Henry, dono de um vinhedo na França. Adulto, Max torna-se um bem-sucedido homem de negócios em Londres, sem qualquer tempo para degustações mais duradouras. Certo dia, Max recebe a notícia de que Henry morreu, deixando-o como único herdeiro. Prevendo bons negócios, resolve fazer uma rápida viagem para visitar a nova propriedade. Mas, uma vez ali, percebe que não será tão fácil vender o lugar que lhe traz tantas lembranças de infância.


SHARK TANK

Resultado de imagem para SHARK TANK SÉRIE BRASIL

Shark Tank Brasil  — Negociando com Tubarões é a versão brasileira do game show estadunidense Shark Tank, que teve a estreia em 13 de outubro de 2016, pelo canal Sony Entertainment Television.] O show é uma franquia internacional que tem como base o formato Dragons' Den, que teve origem no Japão em 2001.

O programa apresenta aspirantes a empreendedores que realizam a apresentação do negócio ao investidores "tubarão", que então podem decidir se fazem uma proposta para colaborar com a empresa.


O SÓCIO

Resultado de imagem para O SÓCIO SÉRIE

Em cada episódio da série “O Sócio”, o empresário Marcus Lemonis oferece investimento de capital para pequenas empresas que passam por dificuldades e sua experiência. Em troca, Lemonis passa a ter participação de propriedade na empresa.