em Soure, no arquipélago do Marajó, uma região que convive com riscos ambientais bastante sérios. Um dos maiores problemas é a erosão costeira, que avança sobre a orla e coloca em risco casas, comércios e até espaços públicos, já tendo levado o município a decretar situação de emergência. Além disso, também enfrentamos estiagens, que prejudicam a agricultura familiar, o abastecimento de água e a qualidade de vida de muitas comunidades ribeirinhas. Esses cenários mostram como o território é vulnerável, e por isso vejo que a redução de riscos e desastres precisa começar com a conscientização da própria população. Estar atento às orientações da Defesa Civil municipal, acompanhar os avisos e repassar essas informações para vizinhos e familiares é uma forma simples, mas muito importante, de aumentar a segurança coletiva.

Outra forma de contribuir é se envolver ativamente em iniciativas comunitárias e ambientais. Aqui em Soure, pequenas atitudes podem fazer grande diferença, como não descartar lixo em áreas de igarapés e canais, participar de mutirões de limpeza e apoiar ações de preservação da vegetação que ajuda a conter o avanço da erosão. Também acredito que incentivar o diálogo sobre esses riscos dentro da própria comunidade é essencial, pois muitas vezes a falta de informação agrava os desastres. Se cada morador assumir sua parte, cuidando do espaço onde vive e ajudando os outros a se preparar, conseguimos fortalecer a resiliência de todo o município. A Defesa Civil tem um papel fundamental, mas o engajamento da população é o que garante que os planos de prevenção e resposta funcionem de verdade.